segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dicas para travar uma boa luta contra a balança.

Perder peso, alimentação saúdavel, medicamentos, dietas, dicas… 

 

 

Usar medicação:
Que coisa feia!? não….
A obesidade é uma doença que causa muitos outros problemas, e infelizmente como também tem várias causas, às vezes não conseguimos uma perda de peso satisfatória com as medidas anteriores.
Somente neste caso, ou quando as doenças acompanhantes (diabetes, hipertensão, problemas de coronárias, etc) já produzem um risco muito maior ao paciente, iniciamos os medicamentos.
Nenhum remédio faz milagre. Faça sua parte e use o remédio com a CONSCIÊNCIA de que ele não será para sempre. VOCÊ é “para sempre”. VOCÊ tem a responsabilidade.
Existem vários tipos de medicamentos, que agem no cérebro, no intestino, e no metabolismo.
Infelizmente quanto mais potente e mais antiga a droga, mais efeitos colaterais aparecem. Quanto mais moderna e com menos efeitos colaterais, mais CARA.
Dietilpropiona: Age no cérebro e diminui a fome. É bastante potente, mas tem muitos efeitos colaterais: Insônia, palpitações, dor de cabeça, irritação. Pode causar dependência química. Não deve ser dada a crianças, idosos, hipertensos, cardiopatas e psiquiátricos.
Femproporex: Mesma ação do anterior, com menos efeitos colaterais. Se houver muita necessidade, com cuidado pode ser usado em hipertensos e idosos.
Anfepramona: Mesma ação, mas quimicamente diferente, diminui o apetite.
Mazindol: Age por mecanismo diferente dos anteriores, mas também é no cérebro. Funciona, mas pode causar síndrome do pânico em pessoas predispostas. Deve ser usada por pouco tempo.
A Fluoxetina e a Sertralina: São antidepressivos, que apesar de não serem específicos para tratamento de obesidade, ajudam bastante nos pacientes ansiosos e depressivos.
Sibutramina: Age de duas maneiras, diminuindo a fome e aumentando o metabolismo para consumir mais energia. È a mais moderna, eficiente e cara. Pode alterar os níveis de pressão arterial, mas a perda de peso conseguida geralmente compensa esta alteração muito bem. Pode causar palpitações, boca seca, dor de cabeça, prisão de ventre e insônia, mas com muito menos freqüência que os anteriores.
Uma nova classe de medicamentos são os que diminuem a absorção de gorduras no intestino.

O Orlistat é o único no Brasil, mas o preço é um pouco salgado, e os efeitos colaterais são bem chatos. A diminuição da absorção de gorduras pelo intestino, faz com que elas passem direto, ou seja, causa fezes moles malcheirosas e às vezes dificuldade para controlar o momento de evacuar…Não sei se o que funciona é o remédio ou a pessoa pára de comer gordura para evitar os efeitos colaterais!
Fenilpropanolamina e efedrina: Cultivada pelos atletas e pessoal de academia em geral, elas aceleram a queima de gordura pelo corpo, mas aumentam a chance de derrame cerebral!
Metformina: medicamento usado para diabéticos, e só para eles, que também precisam perder peso.
Extratos e hormônios tireoidianos: Liotironina, levotiroxina, tiratricol, não são remédios para emagrecer, mas mesmo assim, por aumentarem o metabolismo, ocasionalmente são incluídos no tratamento. Os efeitos colaterais são palpitações, irritabilidade, insônia.
Tranqüilizantes: Todos da família do Diazepam, como o Alprazolam, Bromazepam, Clonazepam, Lorazepam. Todos servem para diminuir a ansiedade que pode causar a alimentação compulsiva e fora de horário. Podem causar sedação, depressão, ou paradoxalmente agitação e irritabilidade. Está sendo discutido se aumentam a chance de Mal de Parkinson ou Alzheimer, a longo prazo.
Calmantes naturais:
Passiflora: É o Maracujá chique. Ajuda também a baixar a pressão.
Valeriana: Reduz a ansiedade e a irritabilidade.
Diuréticos:
Aumentam a eliminação de urina, para diminuir os edemas. A perda de peso que causam não é de gordura, não se enganem. Podem causar baixa de potássio no sangue e queda da pressão arterial. Podem estimular a formação de pedras nos rins.
Ervas ou fitoterápicos que auxiliam a perda de peso: Agora estou num campo duvidoso. Apesar de ver muita gente usando e emagrecendo com o uso de fitoterápicos, existem poucos estudos sérios sobre elas.
Eu costumo dizer que se não fizer mal, pode tomar.
Mas qualquer substância em excesso é potencialmente perigosa, inclusive as ervas.
O alho, por exemplo, serve para baixar a pressão arterial, mas causa gastrite.
Algumas plantas usadas são:
Alcachofra: Acelera o metabolismo das gorduras. Também diurética.
Aloína: Laxante natural.
Spirulina: Alga que induz sensação de saciedade. (boa e carinha, caso conheça um lugar barato, avise!)
Ginseng: Aumenta a disposição e diminui a ansiedade causada pela dieta. (excellente! barato em pó)
Chlorella: Alga que induz sensação de saciedade. (em testes… caro)
Quitosana: Fibra natural do casco de crustáceos, diminui a absorção de gorduras pelo intestino. (duvidoso e caro)
Lecitina de Soja: Atua no metabolismo das gorduras e tem ação diurética.(interessante, não testei)
Sene: Laxante natural.
Cáscara Sagrada: Laxante natural.
Porangaba: Diurético natural. (já foi moda, rs, não testei)
Fucus: Alga com ácido algínico que aumenta a saciedade, e por ter iodo estimula a tireóide.
Carqueja: Possui o elemento Cromo que está associado com a perda de peso. (interessante, esta na lista)
Chá verde: Acelerador de metabolismo (cafeína). (mais diurético na prática…)
Ágar-ágar: Extraída de algas, serve como laxante e aumenta a saciedade.
Goma-Guar: Extraída de sementes, é laxante e aumenta a saciedade (A carboxi-metilcelulose e a gelatina animal também têm o mesmo efeito).

destaques e a procura deles!
  • Faseolamina: Diminui os níveis de açúcar no sangue.
  • Cassiolamina: Facilita a eliminação das gorduras pelo intestino.
Glucomannan: Fibra alimentar, regula o intestino.
Garcínia: Redutor de apetite. (interessante)
Gymnema: Diminui o apetite por doces.(nunca vi)
Centella Asiática: Atua no colágeno, melhora a circulação e é diurética.
Hoodia Gordonii: Inibidor de apetite natural e supressor de sede. Parece muito promissora. (nunca vi)
*Reavaliar o progresso:
As medidas do peso com cálculo do IMC e RCQ devem ser feitas em intervalos regulares, geralmente a cada semana, mas a variação destas medidas não deve ser motivo para frustração.
Os exames de sangue são repetidos de acordo com a doença coexistente.
Olhe as medidas na sua tabelinha, acompanhe os progressos e reveja os motivos das recaídas. Pense o que você poderia ter feito nestas ocasiões.
*Viver e conviver bem:

O Objetivo do tratamento é perder de 5 a 15% do peso inicial. É pouco, mas é realista. Não adianta querer logo um peso “que deixa feliz”, porque geralmente a expectativa exagerada causa a frustração.
O mais importante é MANTER o peso depois de emagrecer.
Perdas grandes em pouco tempo, principalmente com remédios, geralmente são de água e músculos, e quando se diminui a musculatura, você gasta menos energia e engorda de novo!
Vamos colocar a META de perder de 2 a 4 quilos por mês ou 10% do peso inicial.
Anote esta META no seu Cartão.
Perder de 0,5 a 1 quilo por semana costuma ser mais fácil de manter a longo prazo.
Identifique seus gatilhos psicológicos:
Você come quando está ansioso? Come na frente da TV? Come mais quando bebe álcool? Mais à noite? Mais quando está sozinho? De pé? Em restaurante por quilo? Sempre apressado? Antes de dormir? Não senta à mesa?
Tudo isto deve ser analisado e evitado.
O cérebro leva uns minutos para perceber que você está sem fome. Se estiver comendo na frente da TV, o cérebro está mais preocupado com o programa…e você come todo o pacote de biscoitos e diz: “Já?”.
Sente para comer e faça sempre o mesmo ritual.
Mastigue bem e lentamente os alimentos, para “dar tempo” ao cérebro.
Não coma muito antes de dormir, pois seu metabolismo vai diminuir e você vai absorver tudo.

Não vá ao supermercado quando estiver com fome, nem leve as crianças, para não cair em tentação e comprar guloseimas. Faça uma lista de compras antecipadamente e comprometa-se com ela.
Dica: “Gordo pensa como gordo”. Se você pensar como magro e comer como o magro, vai emagrecer. A definição de loucura é fazer sempre a mesma coisa e querer resultados diferentes.
As várias dietas da moda (e os remédios para calvície) existem porque nenhuma é 100% eficiente.

Dieta das proteínas ou do Dr. Atkins: Funciona, mas tem pouca investigação científica sobre a sua segurança e é muito difícil de manter a longo prazo. E o meu macarrão?
South Beach: Semelhante à dieta do Dr. Atkins, mas com maior variação nos alimentos. Boa para perder barriga. Foi idealizada por um cardiologista.
Dieta dos bons carboidratos: Parecida com estas noções dadas aqui. Comer carboidratos complexos e evitar os simples. (ig alto e baixo…)
Dieta dos pontos: Difícil andar com a tabelinha de calorias pra todo lado, mas funciona, porque é matemática.
Dieta da USP: Não tem nada a ver com a USP. É ridícula.
Dieta hipocalórica balanceada: Tem vários níveis, do mais urgente ao mais saudável. É a mais eficiente e saudável. É calculada pela nutricionista, sempre.
Dieta do tipo sanguíneo: A teoria é muito interessante, mas não achei nenhuma comprovação científica. Não é uma dieta muito fácil de se adaptar.
Dietas personalizadas para diabéticos, hipertensos, portadores de Gota, problemas de colesterol, deficiências renais ou hepáticas: Com menos açúcar, com menos sal, com menos proteínas e mais carboidratos, com menos gordura, cada uma vai depender de avaliação médica.

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