terça-feira, 21 de setembro de 2010

Azeite e suas propriedades

Azeite de Oliva



O método tradicional de produção de Azeite de Oliva é esmagar a azeitona entre duas prensas de pedra com movimentos opostos, até que o fruto fique reduzido a uma pasta. Esta pasta é espalhada sobre finas peneiras, que são colocadas umas sobre as outras e pressionadas com pesos.
Há outros métodos mais modernos, mas os azeites “prensados a frio” são feitos desta forma. O calor permite que se extraia maior quantidade de óleo, mas de pior qualidade.
Também são considerados outros fatores como a cor, o sabor e o aroma, mas a qualidade está extreitamente ligada à percentagem de acidez. O azeite extra-virgem tem apenas 1 grau de acidez e é o mais fino. O azeite virgem deve ter no máximo, 3 graus de acidez.
A História do Azeite de Oliva
A oliveira e o azeite de seu fruto têm sido parte da cultura mediterrânea desde suas origens. Além de ser utilizado na alimentação, servia como remédio e produto de beleza, entre outros. Há cinco mil anos, as mulheres egípcias descobriram os efeitos benéficos do azeite de oliva para sua pele e passaram a utilizá-lo como emoliente. A partir de então, criaram o primeiro sabonete, misturando azeite, essências e cinzas. Os gregos o utilizavam para massagens, confiando em seu poder para aumentar a beleza e a virilidade.
Foi comprovado que o azeite de oliva é uma forma natural de manter a beleza da pele, das unhas e dos cabelos.
Ele possui vitaminas A, D, K e E, e é um poderoso antioxidante, o que ajuda a retardar o envelhecimento da pele. A oliveira é uma árvore capaz de regenerar e autoproteger.
Por todas as suas propriedades, ele se revelou como uma estrela da cosmética. Suas aplicações na área da estética e beleza são inumeráveis: funciona como anti-rugas, hidratante e suavizante para peles secas; é purificador, calmante, e serve para amolecer as impurezas da pele e tornar mais fácil a remoção; melhora a elasticidade da pele, dá brilho aos cabelos e é perfeito para banhos relaxantes e massagens.
Propriedades do Azeite de Oliva:
As gorduras representam 33% do total da energia ingerida diariamente. Para uma alimentação saudável, seria essencial substituir o consumo de gorduras saturadas por monoinsaturadas, como é o caso do azeite de oliva, chave para uma saúde melhor.
* Ajuda a prevenir a arteriosclerose e seus riscos
* Melhora o funcionamento do estômago e do pâncreas
* Digere-se com maior facilidade do que qualquer outra gordura comestível
* Não tem colesterol e proporciona a mesma caloria dos outros óleos
* Acelera as funções metabólicas
* Produz efeito protetor e tônico da epiderme
* Estimula o crescimento e favorece a absorção de cálcio e a mineralização
As últimas novidades nutricionais coincidem em assinalar que o uso de azeite de oliva reduz o colesterol e ajuda a prevenir as doenças cardiovasculares. Isso devido ao seu alto teor de ácidos monoinsaturados. Além disso, numerosos pesquisadores, médicos e nutricionistas afirmam que o azeite de oliva é uma fonte rica em vitamina E, que protege contra o câncer e as doenças do coração. Por ser extraído da fruta e especialmente rico em antioxidantes, retarda o processo de envelhecimento celular.



Além da gordura monoinsaturada, com todos os seus benefícios, o óleo de oliva é rico em polifenóis (substâncias químicas vegetais que são potentes anti-oxidantes). Ao prevenir as oxidações biológicas, os polifenóis reduzem a formação de radicais livres. Estes, através do dano celular que produzem, são os grandes vilões do envelhecimento e das doenças crônico-degenerativas, como o câncer, por exemplo.

Mas, se sua intenção é colocá-lo na frigideira, esqueça! O calor do fogo faz os compostos fenólicos simplesmente desaparecerem, cedendo espaço a uma concentração de moléculas oxidadas, nocivas às membranas celulares.

Outros benefícios do óleo de oliva

No estômago: Pesquisadores da Universidade de Valme, na Espanha, observaram que o óleo de oliva contém substâncias com efeito bactericida, capazes de combater a Helicobacter pylori, microorganismo por trás da gastrite.

Abaixo a dor: Cientistas do Instituto Monell, nos Estados Unidos, encontraram no azeite uma molécula que inibe a atividade de enzimas envolvidas em inflamações. É o oleocanthal, um composto de ação idêntica à de analgésicos e que, portanto, é infalível contra as dores. Então, é provável que o consumo regular ofereça alívio para os que sofrem de dores crônicas.

Para os ossos: Ele também ajudaria a afastar a osteoporose. Pesquisadores da Universidade de Jáen, na Espanha, notaram que o consumo de azeite está associado à menor incidência de fraturas. Embora o efeito tenha sido demonstrado em um grupo de 334 voluntários, falta elucidar o porquê.

Contra tumores: Um trabalho publicado há pouco na revista da Sociedade Européia de Oncologia mostra que a gordura monoinsaturada do óleo de oliva diminui o risco do câncer de cólon. Pesquisas anteriores já apontaram a ação preventiva em outros tumores, como o de mama. 

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